7 Sinais que as Mães Conseguem Identificar Cedo no Comportamento dos Filhos
Quem é mãe sabe: o coração bate no ritmo do filho. E muitas vezes, antes mesmo de qualquer diagnóstico, a intuição materna já acende um alerta — um detalhe no olhar, um gesto diferente, uma resposta que não vem como esperado. Esse olhar atento, tão carregado de amor e cuidado, pode ser o primeiro passo para entender melhor o desenvolvimento do seu filho.
O diagnóstico precoce do autismo faz toda a diferença. Quanto mais cedo a família e os profissionais identificam os sinais, mais cedo é possível oferecer apoio, terapias e ambientes que favoreçam o desenvolvimento pleno da criança. E muitas vezes, quem percebe esses sinais primeiro é a mãe — aquela que observa cada sorriso, cada silêncio, cada reação com um olhar que só a maternidade dá.
Se você já se perguntou se certos comportamentos do seu filho são apenas fases ou algo que merece mais atenção, este artigo é para você. Vamos falar de forma simples, com exemplos do dia a dia, sobre 7 sinais que podem aparecer cedo e que valem a pena observar com carinho.
1. Dificuldade com contato visual
Você chama o nome do seu bebê e ele não olha nos seus olhos? Muitas vezes, crianças no espectro autista têm dificuldade em manter contato visual, mesmo quando estão perto de pessoas queridas. Pode parecer que estão “distraídas” ou “no mundo delas”, mesmo durante brincadeiras ou momentos de afeto.
Exemplo do dia a dia: Quando você se abaixa para brincar com ele, ele olha para o brinquedo, mas evita olhar para o seu rosto, mesmo que você faça barulhos ou sorria.
2. Atraso ou ausência na fala
A fala pode surgir mais tarde ou de forma diferente. Algumas crianças repetem palavras ou frases sem entender o significado (como quando assistem a vídeos e repetem trechos), enquanto outras podem não usar palavras para se comunicar até os 2 anos.
Exemplo do dia a dia: Seu filho aponta para a mamadeira, mas não tenta dizer “leite” ou “mamãe”. Ele pode até balbuciar, mas não forma palavras com intenção clara de comunicação.
3. Não responde quando chamado pelo nome
Entre 8 e 12 meses, a maioria das crianças começa a virar o rosto quando ouve o próprio nome. Crianças com autismo, muitas vezes, não respondem — não porque não ouvem, mas porque não associam o nome à ideia de “eu”.
Exemplo do dia a dia: Você chama “João!” de novo e de novo, e ele continua brincando como se não tivesse escutado, mesmo em ambientes silenciosos.
4. Brincadeiras repetitivas ou restritas
A brincadeira é uma forma natural de aprendizado. Crianças autistas podem brincar de forma muito repetitiva — girar rodinhas de carrinho, alinhar brinquedos, repetir sons — e ter pouco interesse em brincadeiras imaginativas, como “faz de conta”.
Exemplo do dia a dia: Em vez de colocar a boneca para “dormir” ou “comer”, ele só gira o carrinho dela em círculos no chão, repetidamente, por longos períodos.
5. Sensibilidade extrema a sons, cheiros ou texturas
Alguns sons que para nós são normais — como o liquidificador, o chuveiro ou até vozes altas — podem causar grande desconforto. O mesmo vale para roupas com etiquetas, certos alimentos ou cheiros fortes.
Exemplo do dia a dia: Na hora do banho, seu filho chora quando a água cai na cabeça, mas não parece incomodado com a temperatura. Ou ele se recusa a comer qualquer coisa com textura macia, como mingau.
6. Dificuldade em interagir socialmente
Crianças autistas podem parecer “isoladas” ou indiferentes ao redor. Elas não costumam apontar para objetos para compartilhar interesse (“olha, mamãe!”), nem demonstram alegria em momentos sociais, como festinhas ou reuniões familiares.
Exemplo do dia a dia: Quando você mostra um balão colorido e diz “Nossa, que lindo!”, ele não olha para você nem para o balão, continua focado no que estava fazendo.
7. Movimentos repetitivos (estereotipias)
Movimentos como balançar o corpo, bater as mãos, girar em círculos ou mexer os dedos perto dos olhos podem ser sinais comuns. Esses comportamentos, chamados de estereotipias, são formas que a criança encontra de se acalmar ou lidar com o excesso de estímulos.
Exemplo do dia a dia: Ele passa vários minutos balançando para frente e para trás, sentado no chão, especialmente quando está ansioso ou entediado.
E agora, mãe? O que fazer?
Antes de tudo: respira fundo. Perceber alguns desses sinais não quer dizer que seu filho tem autismo. Muitos comportamentos fazem parte do desenvolvimento normal e variam de criança para criança. Mas se você notou vários desses sinais com frequência, é um sinal de que vale a pena conversar com um pediatra, neurologista infantil ou fonoaudiólogo.
O importante é não se culpar, não se isolar. Você não está sozinha. Milhares de mães passam por esse caminho e descobrem, com o tempo, que o amor, a paciência e o apoio certo fazem toda a diferença.
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Conclusão: Você é parte essencial do desenvolvimento do seu filho
Ter um filho é um aprendizado diário. E quando percebemos que o caminho pode ser um pouco diferente do que imaginamos, o mais importante é seguir com amor, informação e apoio.
O autismo não é um fim, mas um jeito diferente de ser, sentir e aprender. Com acompanhamento adequado — terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia — muitas crianças se desenvolvem com segurança, aprendem a se comunicar e vivem com qualidade de vida.
E você, mãe, com seu olhar atento e coração gigante, é a primeira e mais importante aliada nessa jornada. Confie no seu instinto, busque ajuda quando precisar e lembre-se: cuidar é amar em ação.
Você está no caminho certo. E cada passo dado com amor é um passo rumo ao futuro do seu filho. 💛
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